sexta-feira, 11 de julho de 2008

Porra, eu to fingindo à tanto tempo que, cara.Eu tento, mas não dá.Então eu tento encontrar aquela música que me faz lembrar a exata sensação do final de Fight Club.E na madrugada eu procuro.E na madrugada eu sei que, Porra, eu tenho que estar aí pras coisas palpáveis, as coisas que eu olho pela janela.Eu tenho que estar de pé pra ver a porra do Sol.Como eu amo o Sol, velho.Como eu amo o vento e como eu amo essas coisas de cinco anos a traz.E como eu odeio amar coisas de cinco anos a traz.E como se não bastassem os polissíndetos.E eu, E alguém mais e alguém menos.Eu eu eu eu eu eu.Porra animal, tem mais gente no mundo que Eu e Você, muito mais gente no mundo que os seus sete ou seis melhores amigos.E?.Pra porra com o seis bilhões, pra porra com as baleias,velho.Enfia a relatividade onde ela relativizar melhor.I fucking don’t care!...Isso, agora o jovem revoltado vai contar suas angústias.Que Lindo!...Oque vai ser depois? Mais laços em uma árvore esperando alegrar a vida de alguém, mais uma discussão, uma daquelas que da as respostas pro país crescer como a porra de um bolo.A porra de um bolo que você não faz a anos porque ta ocupado de mais vendo coisas imbecis no computador enquanto a porra da sua vida passa.Ta ocupado pensando no Sol, no Céu.No “Eu” ou em “Você”...Só não muda a música porque tem medo da próxima coisa que vier no playlist te desagrade.É movido pela música.E é assim, como medo de mudar.Tudo bem, já que você não tem coragem, eu mudo pra você, fracassado.