quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Hoje matei as 3 ultimas horas de estudo do dia e voltei mais cedo pra casa, já escurecendo, resolvi entrar na igreja.Como eles tiraram a capelinha que tinha lá? Tiraram os bancos, e colocaram umas poltronas estranhas, sei lá, não me senti bem lá. Não parecia igreja, ou pelo menos não a que eu conhecia...Também, em 3 anos as coisas mudam. Daí assisti um filme no computador, mas porra, não é pra contar como foi meu dia aqui... Isso não é um post. É só porque cansei das músicas do da lista de reprodução.E isso não é uma metáfora. Tem umas do Yes, mas até eu acostumas com a idéia de ouvir Yes, nem , muito esforço.Um, ela é boa, ta ficando melhor. Proto, Yes. Yes Yes Yes! E isso não é um post. Como já disse.

Amor em 68

sábado, 25 de outubro de 2008

É pura poesia ser de todos o mais lento
Do calor sonolento, que mais que tudo me embala
Ser sempre mais do mesmo, mesmo que tudo se espalhe
Mesmo que o movimento dos cabelos vá-se embora com a navalha
É pura poesia olhar o banco da praça
Mesmo que o praça seja contra o movimento
E eu balanço os teus cabelos e tudo isso me embala.

P/ P.S.

sábado, 18 de outubro de 2008

Existem pessoas velhas de mais, e como tal, não lembram como é comer pão com queijo.E na maioria das vezes, eles nunca comeram pão com queijo.O que torna a comunicação muito mais difícil, quase impossível.E todas as notas que não retratam todo o seu potencial, a sua vida jogada fora bla bla bla e o tempo passa e você não liga pra nada e você e você e você.Fato é que, quem demonstra raiva sem se explicar, só demonstra a raiva a você porque você se tornou a válvula de escape mais inerte da micro sociedade que se formou ao redor dessa pessoa, até porque, ninguém grita com o seu oficial superior.E sempre existe um. Tirar os piercing do nariz nunca via ser bom pra uma pessoa que não vê nada de bom no Mundo.

Os círculos não viciosos placebos do mundo,.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Quando estou em um projeto, qualquer que seja.Um que tenha me tomado anos, meses, sonhos, tempos e mais tempos, é muito difícil parar e pensar: "É, realmente não deu, não vai dar, desiste".Mas às vezes é a melhor coisa.O Problema é que, negar seus feitos, transpondo eles em erros, é negar ao mesmo tempo, uma parte de você.Uma parte do que foi você.E você se nega, até mais rápido do que deveria ser, e assim caminha a humanidade.Porém, quando a fóssa (que não tem esse agudo no “o”, de acordo com a normal culta, e quem liga e tal) nem é tão funda assim comparada com o seu problema, desiste não.Em primeiro lugar, porque desistir é feio e a estética rege o Mundo; gente como a gente não desiste, dá um tempo.Gente, como a gente queria ser, não da um tempo, nem tira férias, nem come de mais, nem come de menos, nem sabe que dia é hoje, nem sabe se realmente se importa se hoje é dia de feira.,.Mas o ponto onde eu quero chegar, mesmo, é que quando se está no supra-sumo da fóssa(!), pensar em desistir, não dá.Não tem pra onde descer.Daí vem os pontos positivos (toda merda tem seus pontos positivos). O legal de estar na merda, é que você pode exercer, cheio de razões, o sentimento ultra-romântico do ser.Sabe aquela coisa...a sua vida é mais bosta que a vida de todos os seres que andam sobre duas pernas no planeta, sua dor desatina mais sem doer, e as vezes até dói de verdade.Outro lance legal de ser o mais bosta de todos, é poder escrever textos ruins, afinal:"pow, o cara ta na merda, vou falar que o texto dele ta legal".Daí, seguido, instantaneamente desse período, vem o Doce, o clássico anal.Coroado pela tríade do fracassado:Auto-piedade, supervalorização e carência múltipla dos órgãos.E que assim seja, já pensou que com seis bilhões de pessoas (contando com os chinenes, cuja a natureza ainda me desperta dúvidas) no Mundo, se quem ta na merda não exercesse essas síndromes de (esqueci a palavra, sono, muito).Enfim, síndromes de X(?), de que viveriam as músicas, as artes, a não arte, os um terço de não vida e os dois terços de vida.Enfim, gosto de autopiedade, até porque, o que seria de mim agora que a autofirmação foi-se com os três quartos das minhas espinhas e com um quarto da minha casa.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Detesto rimas. Em especial as minhas, porquê?!?! Ora, são minhas.Há algo mais normal no mundo que detestar suas próprias criações? Enfim, quem se importa pro que eu detesto.Hoje ouvi o novo cd do Metallica, inveja, duvido que o criador deste deteste a obra. Tava pensando de uns tempos pra ca.Minto, sempre pensei nisso. Qual a chance de alguém ler o que escrevo aqui? Na boa, muito pequena.É, eu sei. E continue escrevendo, né? É.Continuo, porque nada no mundo é exato e nada no mundo é mais humano que a estatística.Valha-me ó céus!Existe algo que sintetize mais a esperança bobinha do ser bípede do que a esperança, estática. 18:42, começa a tocar na lista uma boa música, não sei o nome, fiz download do cd faz pouco tempo, mas lembra pra caralho Fade to black, não é fade to black...é muito parecido mesmo.Se bem que as minhas divagações bizarras acompanhadas das minhas associações estranhas nunca, quase sempre nunca, viram pólos magnéticos de pessoas.Pessoas metálicas. Nem parece mais Fade to Black.Mas combina com o pôr do sol.E seria bom se fosse pôr do sol, mas já se pôs, certeza que já.Até me daria o trabalho de abrir a persiana pra rolar uma certeza pleonasticamente irrefutável, porém, nota-se de perto, de longe e de meio que o sol já se pôs.E a nova música do metallica, que é nova só pra mim, e a novidade do por do sol, que muitos já notaram, e a novidade de um texto nada novo.E o que é novo?!?! 4 mil anos de civilização Maia e as pessoas ainda colocam seus nomes em teorias. Cabou o saco. Já pensou se na ultima página de Dom Casmurro estivesse um grande e garrafal "acabou o saco"? Machado seria Machado ou apenas mais um machado? Se bem que "saco" não tinha a mesma conotação que tem hoje, Além de excelente escritor, o Machado seria lembrado pela sua irreverência, contrapondo-se ao romantismo brega e ufanista de mais, com índios e padres e bocas infernais de mais.Machado seria o ceifador (hahaha) do brega, com uma série de funções poéticas no royaltilizado: "Acabou o Saco"

Mais um

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Dá-me esperança, bate-corre, espera.
Chego mais perto.Mais perto, quem dera.
Tanto tão como quando era pequeno.
E a alegria gritou com a flor da idade.
Tanto tão como quando era saudade.
E a certeza berrou à luz da menina.
Tanto tão como quando era magia.
E preparou-se a fogueira das cruas
mentiras.Tanto que ela não sabe se chora.
Mas tem a certeza que faz parte do agora.
Tinta na carta.Maré vai subindo.
Barco se pondo.Som da elegia.
Cativa-me o corpo.Do corpo cativa.
E ainda me dizem qu'és uma menina.