sábado, 12 de dezembro de 2009

Queria escrever hoje sobre o mundo, sobre sorrisos e cabelos trançados.
Mas é essa coisa de tentar descrever pequenos brilhos eternos, tudo tão difícil.
Vou tomar uma cerveja, trançar sorrisos pelo mundo descabelado; talvez tecer rabiscos de um simples quadro não pintado.
Vou compor idéias. E elas serão absolutas; absolutas no meu mundo-solidão, onde ninguém opina sem concordar e só discorda pelo descordar das violas, espaços, buracos-fiapos.
Partes integrantes de proporções grotescamente infinitesimais de idéias, todas desfiando, estourando, sendo vomitadas de lado pra fora.
Ide todas vós, que só fique um fiapinho de cipó se esticando-coitado, foi sempre ele que segurou todas essas tranças mesmo. É sempre um, que infinitesimalmente, sabe o seu lugar e não descorda.