quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Minha queria guitarra...é, ela não tem nome.Sem essa mongolisse de dar nome a guitarras. Meu amp que também não tem nome. Já as cordas tem nome Mi=miliardo Si=Simolinha Sol=Sereba Ré=Rebequinha Lá=Lala Mi=Miliardão.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O vento é tão bom e ao norte pessoas podem me fazer sorrir, patéticas com um certo brilho no olhar.

O vento continua vindo e os meus versos são todos iguais, o vento é um sopro divino, grandeza eterna que vem e que vai.

O vento é o amor puro, acaricia e leva tudo embora, ele é a síntese de tudo o que é vivo.Quando é hora de ir embora.

O mar chia noite e dia e só a noite é ouvido. Ele grita por socorro, chora um mar em meus ouvidos.

O mar me disse aos prantos que os homens agora tem velas, controlam seus destinos em seus reinados em caravelas.

O mar quer secar, o mar não é mais meu, o mar chorou de mais, agora volta onde nasceu.

O fogo é ira amarga, sem o vento não vive, no mar ele deságua.

O fogo dentro da terra é tudo, tudo é Terra, tudo é fogo, tudo é ira.

O fogo é assim, vento e mar.

Criação

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

E era uma vez três cachimbos, quentes, de madeira esculpida a conchas.Dentro de cada um havia três ervas, seus nomes eram: Aifos, Joana e Sofia.Joana queria ser fumada para deixar de ser erva e se tornar fumaça, assim alcançaria os céus e teria tudo o que é de posse do Senhor do Azul.Aifos estava triste, pois não sabia pelo que seria tragado, ele ia e vinha pelo cachimbo, o seu maior sonho era ser da paz, fazer a cabeça dos Homens e convencer um certo Saci de que não é preciso ser completo para saltar tão alto quanto as estrelas quando se tornam novas.Sofia...A erva Sofia era brilhante, uma artista incompreendida além do seu tempo, tão única que Aifos e Joana a invejavam.Quando finalmente o Sol era jovem e a Terra uma criança, o Senhor do Azul tomou em mãos os cachimbos e ofertou aos seus dois filhos, Vida e Morte.Todos se dirigiram ao limiar da existência e, por fim, ascenderam aquilo que fora proibido pelo destino.A Morte perguntou a seu pai o por que de não ter em seu cachimbo o terceiro elemento, Sofia.O Senhor do Azul prontamente respondeu: “Em teu domínio não poderá haver tamanha beleza. Quando tu chegares para atormentar os seres de meu reinado, o brilho de Sofia não estará nos olhos de ninguém que tenha em sua face as cicatrizes do ódio”.Já a Vida, completa e serena, não tinha muito que dizer ao Senhor do Azul, além de algumas simples indagações a respeito das etapas a serem compridas em um mundo perfeito.O Senhor do Azul, atordoado, vendo que a vida arcara com uma tarefa árdua, decidiu abrir mão do Céu e do Mar, tornando-se assim, apenas Senhor de tudo o que é morto e esta por nascer.Os vivos que não completarem as etapas de um mundo cômodo e se exilarem em suas mentes terão sempre o Azul para se contentarem com os fardos que a realidade concreta os obriga a carregar.O Senhor ao fumar o seu cachimbo, observou que Aifos e Joana havim matado Sofia.Como castigo, os obrigou a viver na Terra.Em cada um de nós há um brilho morto e quem não o fizer ressuscitar, terá a marca do ódio.