segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa to ficando maluco

Ano nulo.E a culpa é toda minha. Adoro saber que eu fui 100% responsável pela mediocridade desses 12 meses, assim, não tenho a quem culpar e não perco mais ainda meu tempo com aquele meu rancorsinho de merda. Tinha tudo pra ser os 12 melhores meses da minha vida. É hoje a meia noite que acabam aqueles "melhores anos da sua vida estudantil", por que agora é só dor de cabeça.Anima muito. Preferia ser uma ameba.

E com essas palavras acabo mais um dos anos que haviam de ser promissores em minha vida e, de quebra, ganhei um zumbido constante nos ouvidos, agora ao menos terei com quem conversar.

Com certeza eu sou imaturo para entender o que um ano muda em minha vida, sou imaturo para compreender quais e quantas portas poderiam ser abertas em 365 dias de vida jogadas ao ócio.

Tem alguém que se importa com isso, tem alguém quer se sacrifica por isso, tem um certo alguém que vai sofrer com isso, mas, quem deveria mesmo se importar não mais se importa, quem deveria se martirizar quer apenas silêncio, todavia, o zum zum zum não o deixa em paz.

Há pessoas que morrem após sete décadas, existem pessoas que nascem mortas, existem alguns outros que não passam dos vinte.Fato é que não sabemos quando o nosso fim chega.Seria esse o motivo da superestimação do tempo? Seria esse o motivo da hiper valorização de doze meses?

Como dizia o sábio morador de rua, rua em que passei alguns anos da minha existência:

Sô bactéra,bactéra mesmo.

E como eu odeio isso tudo.

Criação.O Mestre, o súdito e Sofia

domingo, 30 de dezembro de 2007

Uma rotina quebrada em espasmos de criatividade, é assim que o meu súdito ensina-me a viajar por aquele pequeno e estreito caminho do Inferno, que lembra um tudo de ventilação de concreto com algumas grandes ao redor, é possível enxergar com a luz que vem de algum lugar, provavelmente de dentro.Dentro de que?Eu não sei.Algumas mãos saem das grades, como que para pedirem ajuda.E ele me ensinou sempre a ignora-las: Não olhe para traz, não mostre sabedoria, não dê a mão.Dar a mão é sim acorrentar a alma.Pois quem dá a mão sem laços, não passa de um boneco á base de carbono.

Dito e feito.Sou montaria de um demônio, e me sinto bem assim, entorpecido, frustrado, mas algo ainda me faz sentir bem.Talvez seja seu chicote.Algumas telas interativas, algumas guloseimas atrativas.Ah, ele sabe muito bem como domar os homens.Estou á um passo de me orgulhar do mostro que criei.Ou melhor, meu próprio clone da cultura nórdica, personificado em cores reais, em sentimentos abstratos, em fatos concretos.Um alguém que acorrenta a alma.

E me parece, mais uma vez, que o cachimbo de Sofia vai ficar trancando em seu mundinho, se alimentando de alguma boas e más ilusões, criadas pelo seu patético mar e céu.

Agora posso entender realmente o que significa o azul, só eu e, mais ninguém.E nunca entenderão.Eis a essência das relações humanas, o não entendimento com o próximo.E graças aos céus que assim é, e que assim seja.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O boliche é como a vida, ela vai rolando, mas sempre tem alguém pra botar o dedo nos seus furos.E quando você acha que vai dar o strike final,

Ela acaba assim, com alguns pinos ainda de pé, esperando para fazerem ao menos parte do que um dia foi você, do que um dia foi um saturado corpo andante com furos, falhas e uma longa pista envernizada.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O infinito do infinitivo são ratos se debulhando em poças. E eis o fato de que: São muitos ratos me roendo e muitas poças me afogando e tem uns ou outros que insistem em me falar que o problema é o sono, mas já disse, já cansei de me explicar. Dormir de mais todo esses anos, to cansado de explicar e já é tarde pra acordar tampouco cedo pra dormir.Espere o tempo passar.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Eu quero um enredo, simples, sem palavras complicadas, sem metáforas, sem idéias desconexas esperando por alguém que as faça fazer sentido.Mas é difícil, complicado ao extremo, não sai nada organizado de mim.Tudo o que eu sinto, escrevo ou penso, é uma bagunça.O que eu falo não passa de falsidade, pois sendo sincero eu nunca construí castelos.Minto.Uns ou outros, fortes e eternos, mas são tão raros e escondidos.