Amor em 68

sábado, 25 de outubro de 2008

É pura poesia ser de todos o mais lento
Do calor sonolento, que mais que tudo me embala
Ser sempre mais do mesmo, mesmo que tudo se espalhe
Mesmo que o movimento dos cabelos vá-se embora com a navalha
É pura poesia olhar o banco da praça
Mesmo que o praça seja contra o movimento
E eu balanço os teus cabelos e tudo isso me embala.

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