Os círculos não viciosos placebos do mundo,.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Quando estou em um projeto, qualquer que seja.Um que tenha me tomado anos, meses, sonhos, tempos e mais tempos, é muito difícil parar e pensar: "É, realmente não deu, não vai dar, desiste".Mas às vezes é a melhor coisa.O Problema é que, negar seus feitos, transpondo eles em erros, é negar ao mesmo tempo, uma parte de você.Uma parte do que foi você.E você se nega, até mais rápido do que deveria ser, e assim caminha a humanidade.Porém, quando a fóssa (que não tem esse agudo no “o”, de acordo com a normal culta, e quem liga e tal) nem é tão funda assim comparada com o seu problema, desiste não.Em primeiro lugar, porque desistir é feio e a estética rege o Mundo; gente como a gente não desiste, dá um tempo.Gente, como a gente queria ser, não da um tempo, nem tira férias, nem come de mais, nem come de menos, nem sabe que dia é hoje, nem sabe se realmente se importa se hoje é dia de feira.,.Mas o ponto onde eu quero chegar, mesmo, é que quando se está no supra-sumo da fóssa(!), pensar em desistir, não dá.Não tem pra onde descer.Daí vem os pontos positivos (toda merda tem seus pontos positivos). O legal de estar na merda, é que você pode exercer, cheio de razões, o sentimento ultra-romântico do ser.Sabe aquela coisa...a sua vida é mais bosta que a vida de todos os seres que andam sobre duas pernas no planeta, sua dor desatina mais sem doer, e as vezes até dói de verdade.Outro lance legal de ser o mais bosta de todos, é poder escrever textos ruins, afinal:"pow, o cara ta na merda, vou falar que o texto dele ta legal".Daí, seguido, instantaneamente desse período, vem o Doce, o clássico anal.Coroado pela tríade do fracassado:Auto-piedade, supervalorização e carência múltipla dos órgãos.E que assim seja, já pensou que com seis bilhões de pessoas (contando com os chinenes, cuja a natureza ainda me desperta dúvidas) no Mundo, se quem ta na merda não exercesse essas síndromes de (esqueci a palavra, sono, muito).Enfim, síndromes de X(?), de que viveriam as músicas, as artes, a não arte, os um terço de não vida e os dois terços de vida.Enfim, gosto de autopiedade, até porque, o que seria de mim agora que a autofirmação foi-se com os três quartos das minhas espinhas e com um quarto da minha casa.

3 rabiscos:

Unknown disse...

é, imagina então como deve ser morrer, se alguma fração da consciência escapar da hecatombe =x

ehuehuehueh

Unknown disse...

falando sério, interressou-me especificamente essa parte:
"Enfim, gosto de autopiedade, até porque, o que seria de mim agora que a autofirmação foi-se com os três quartos das minhas espinhas e com um quarto da minha casa."
Uma sacada manhosa pra [início de] amadurecimento! Apesar de eu não ter pegado a que acontecimento se refere o "foi-se (...) com um quarto da minha casa".

Anônimo disse...

hummm... *cara pensativa*