O Caminho de jamelões. Parte1.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

E cai, dorme, enlouquece e sonha:

Um bloqueio me esconde certas verdades, uma defesa vasta.

Você não tem idéia do que é acordar com uma tempestade á sua volta, não tem idéia, pois nunca viu uma, e se continua me dizendo que viu é porque não temos mais nada para conversar.

Vamos aos fatos, a dor.Repetida é maior, da calmaria á gradação, um susto na retina convergente.Um choro.Há tempos que não choro, inveja do mar.

Se nós pudéssemos fazer com que todos provassem, se nós, se nós.Eles provariam da tempestade, sem calmaria, sem susto, sem conversão.A dor em sua essência.Bela.

Eis a história de Isabela:

Caminha de leste a oeste, pois lhe disseram que o mais belo dos Sois se encontra lá, ela se engana, ir para o norte não é à muito tempo uma opção.Isa é assim, assim como um peixe sem linha transversal, ela perdeu a sua na busca doentia por certeza, e agora, ela é tudo e tudo nela é incerto.

O tempo, que espaça a doce menina da mulher amarga, ensinou-lhe uma das maiores verdades, talvez a única que se confirmará em sua vida.

Nessa altura da caminhada, ela sabe que os Homens são sim todos iguais, salvo aqueles que não se consideram Homens, esses não passam de prepotentes.Isa sabe sim, e vai provar que compartilhamos das mesmas vontades, vaidades e muitas vezes, dos mesmos segredos.

Os meus, eu há muito compartilhei com Isa, e ela calou.Já os dela, não podem calar, eles gritam em mim, me ameaçam, me degeneram pela boca, são tantos que ocupam o meu cérebro, preciso passar o fardo adiante e uns prepotentes viriam bem a calhar.

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