a poesia prevalece

domingo, 1 de agosto de 2010


Assustado,

Escapou só, o sustenido amargo
Serpenteando entre os ouvidos
Rastejando entre os colares
E puchando forte(!)
o que cada cacho esconde,
o que cada pergunta fura,
E o que cada desejo zombe:

Era a poesia que a boca geme
E que a cada verso, me desmanchava.
E prevalecia sobre a dor da vida
E que por entre os panos era entoada

Pela menina que costura o vento
Que da boca de mel, me desfaz em melaço
Dona dos olhos que no meu firmamento
Me olha no corpo e me treme no laço.

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